quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Novas tecnologias

Quero compartilhar a relação da tecnologia com o mundo da Arte!!!

5 comentários:

  1. O que o mundo nos aguarda com as novas tecnologias? Quem vencerá? Essa música nos mostra a resposta. Vencerá quem se diferenciar. Apreciem a letra!!!

    Le Louvre (tradução) letra

    Fora dos museus novo amigo meu irá destruir, a civilização das banalidades.
    Sobre seguem-me, exibem, Alta moda vai, vencerá, quem se diferenciar

    Por muitos séculos,
    Este nobre,
    Continuaram a ser exposto sempre imóvel,
    Com um desejo intenso de entrar no café..

    Novas leituras com tecnologia,
    Vai nos revelando,
    Prisão dourada

    Tempo de convenções,
    De providencia
    .
    Fora dos museus novo amigo meu irá destruir, a civilização das banalidades

    Sobre seguem-me, exibem, Alta moda vai, vencerá, quem se diferenciar

    Computador me fale se,
    Novamente livres
    Como Gioconda.
    Correm nas pistas

    Tempo mudança,
    Nova modernidade

    Fora dos museus novo amigo meu irá destruir, a civilização das banalidades

    Sobre seguem-me,
    exibem, Alta moda vai, vencerá, quem se diferenciar

    Vencerá quem se diferenciar
    Vencerá quem se diferenciar
    Vencerá quem se diferenciar
    Vencerá quem se diferenciar

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  2. gilberto Gil canta e encanta com a tecnologia as músicas Parabolicamará e Banda Larga Cordel. Então, aproveite muito bem!!!

    Parabolicamará
    Antes mundo era pequeno
    Porque Terra era grande
    Hoje mundo é muito grande
    Porque Terra é pequena
    Do tamanho da antena
    Parabolicamará

    Ê volta do mundo, camará
    Ê, ê, mundo dá volta, camará

    Antes longe era distante
    Perto só quando dava
    Quando muito ali defronte
    E o horizonte acabava
    Hoje lá trás dos montes
    den'de casa camará

    Ê volta do mundo, camará
    Ê, ê, mundo dá volta, camará

    De jangada leva uma eternidade
    De saveiro leva uma encarnação

    Pela onda luminosa
    Leva o tempo de um raio
    Tempo que levava Rosa
    Pra aprumar o balaio
    Quando sentia
    Que o balaio ía escorregar

    Ê volta do mundo, camará
    Ê, ê, mundo dá volta, camará

    Esse tempo nunca passa
    Não é de ontem nem de hoje
    Mora no som da cabaça
    Nem tá preso nem foge
    No instante que tange o berimbau
    Meu camará

    Ê volta do mundo, camará
    Ê, ê, mundo dá volta, camará

    De jangada leva uma eternidade
    De saveiro leva uma encarnação

    De avião o tempo de uma saudade

    Esse tempo não tem rédea
    Vem nas asas do vento
    O momento da tragédia
    Chico Ferreira e Bento
    Só souberam na hora do destino
    Apresentar

    Ê volta do mundo, camará
    Ê, ê, mundo dá volta, camará

    Banda Larga Cordel

    Pôs na boca, provou, cuspiu
    É amargo, não sabe o que perdeu
    Tem um gosto de fel, raiz amarga
    Quem não vem no cordel da banda larga
    Vai viver sem saber que mundo é o seu

    Mundo todo na ampla discussão
    O neuro-cientista, o economista
    Opinião de alguém que esta na pista
    Opinião de alguém fora da lista
    Opinião de alguém que diz que não

    Uma banda da banda é umbanda
    Outra banda da banda é cristã
    Outra banda da banda é kabala
    Outra banda da banda é alcorão
    E então, e então, são quantas bandas?
    Tantas quantas pedir meu coração

    E o meu coração pediu assim, só
    Bim-bom, bim-bom, bim-bom, bim-bom

    Ou se alarga essa banda e a banda anda
    Mais ligeiro pras bandas do sertão
    Ou então não, não adianta nada
    Banda vai, banda fica abandonada
    Deixada para outra encarnação

    Rio Grande do Sul, Germania
    Africano-ameríndio Maranhão
    Banda larga mais demografizada
    Ou então não, não adianta nada
    Os problemas não terão solução

    Piraí, Piraí, Piraí
    Piraí bandalargou-se um pouquinho
    Piraí infoviabilizou
    Os ares do município inteirinho
    Com certeza a medida provocou
    Um certo vento de redemoinho

    Diabo de menino agora quer
    Um i pod e um computador novinho
    Certo é que o sertão quer virar mar
    Certo é que o sertão quer navegar
    No micro do menino internetinho

    O Netinho, baiano e bom cantor
    Ja faz tempo tornou-se um provedor - provedor de acesso
    À grande rede www
    Esse menino ainda vira um sábio
    Contratado do Google, sim sinho

    Diabo de menino internetinho
    Sozinho vai descobrindo o caminho
    O rádio fez assim com seu avô

    Rodovia, hidrovia, ferrovia
    E agora chegando a infovia
    Pra alegria de todo o interior

    Meu Brasil, meu Brasil bem brasileiro
    O You Tube chegando aos seus grotões
    Veredas do sertão, Guimarães Rosa,
    Ilíadas, Lusíadas, Camões,
    Rei Salomão no Alto Solimões,
    O pé da planta, a baba da babosa.

    Pôs na boca, provou, cuspiu
    É amargo, não sabe o que perdeu
    É amarga a missão, raiz amarga
    Quem vai soltar balão na banda larga
    É alguém que ainda não nasceu

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  3. Drummond no livro A rosa do povo compartilha Adoro poesia e como referencia poetica tenho Drummond é claro que tenho outros mais, mas escolhi o Drummond pois através do poema "Carta a Stalingrado" o poeta escreve um poema,uma carta sensibilizado com a resistencia de Stalingrado com os nazistas em plena época da segunda guerra mundial. Esta é uma poesia para admirarmos, refletirmos e engajarmos com as causas sociais.

    Carta a Stalingrado

    Stalingrado...
    Depois de Madri e de Londres, ainda há grandes cidades!
    O mundo não acabou, pois que entre as ruínas
    outros homens surgem, a face negra de pó e de pólvora,
    e o hálito selvagem da liberdade
    dilata os seus peitos, Stalingrado,
    seus peitos que estalam e caem,
    enquanto outros, vingadores, se elevam.
    A poesia fugiu dos livros, agora está nos jornais.
    Os telegramas de Moscou repetem Homero.
    Mas Homero é velho. Os telegramas cantam um mundo novo
    que nós, na escuridão, ignorávamos.
    Fomos encontrá-lo em ti, cidade destruída,
    na paz de tuas ruas mortas mas não conformadas,
    no teu arquejo de vida mais forte que o estouro das bombas,
    na tua fria vontade de resistir.
    Saber que resistes.
    Que enquanto dormimos, comemos e trabalhamos, resistes.
    Que quando abrimos o jornal pela manhã teu nome (em ouro oculto) estará firme no alto da página.
    Terá custado milhares de homens, tanques e aviões, mas valeu a pena.
    Saber que vigias, Stalingrado,
    sobre nossas cabeças, nossas prevenções e nossos confusos pensamentos distantes
    dá um enorme alento à alma desesperada
    e ao coração que duvida.
    Stalingrado, miserável monte de escombros, entretanto resplandecente!
    As belas cidades do mundo contemplam-te em pasmo e silêncio.
    Débeis em face do teu pavoroso poder,
    mesquinhas no seu esplendor de mármores salvos e rios não profanados,
    as pobres e prudentes cidades, outrora gloriosas, entregues sem luta,
    aprendem contigo o gesto de fogo.
    Também elas podem esperar.
    Stalingrado, quantas esperanças!
    Que flores, que cristais e músicas o teu nome nos derrama!
    Que felicidade brota de tuas casas!
    De umas apenas resta a escada cheia de corpos;
    de outras o cano de gás, a torneira, uma bacia de criança.
    Não há mais livros para ler nem teatros funcionando nem trabalho nas fábricas,
    todos morreram, estropiaram-se, os últimos defendem pedaços negros de parede,
    mas a vida em ti é prodigiosa e pulula como insetos ao sol,
    ó minha louca Stalingrado!
    A tamanha distância procuro, indago, cheiro destroços sangrentos,
    apalpo as formas desmanteladas de teu corpo,
    caminho solitariamente em tuas ruas onde há mãos soltas e relógios partidos,
    sinto-te como uma criatura humana, e que és tu, Stalingrado, senão isto?
    Uma criatura que não quer morrer e combate,
    contra o céu, a água, o metal, a criatura combate,
    contra milhões de braços e engenhos mecânicos a criatura combate,
    contra o frio, a fome, a noite, contra a morte a criatura combate,
    e vence.
    As cidades podem vencer, Stalingrado!
    Penso na vitória das cidades, que por enquanto é apenas uma fumaça subindo do Volga.
    Penso no colar de cidades, que se amarão e se defenderão contra tudo.
    Em teu chão calcinado onde apodrecem cadáveres,
    a grande Cidade de amanhã erguerá a sua Ordem.
    (Andrade, Carlos Drummond de. A Rosa do Povo. Rio de Janeiro: Record, 1987)

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  4. Ola Rejane!
    Parabéns pela construção do Blog. Já começou a postar atividades. Lembre-se que nosso tema é arte, tecnologia e educação.Vá em frente!
    Cristina

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